Até a tarde desta segunda-feira, a estação de bombeamento instalada pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na Vila Pôr do Sol, no bairro Nova Santa Marta, região oeste da cidade, não estava em funcionamento. Anunciada como solução da falta d'água vivenciada dia a dia por cerca de 200 famílias do local, o equipamento depende da ligação da energia. A expectativa, segundo o superintendente regional da companhia, José Epstein, era de que a concessionária fizesse a ligação até a sexta-feira. Ontem, Epstein deu um novo prazo à reportagem do Diário: quarta-feira.
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A bomba, com capacidade para abastecer uma cidade do porte de Agudo, deve aumentar a pressão da água em endereços onde o abastecimento é crítico. A Vila fica em um dos pontos mais altos da cidade. O aumento do consumo gerado pelo calor, vazamentos e ligações clandestinas agravam o problema, segundo o porta voz da Corsan.
A moradora da Rua N, Beatriz Kosman, 49 anos, diz que, de quinta-feira a domingo, houve falhas no abastecimento. Ontem, o fluxo era normal.
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Augusto Pangenhagen, 35 anos, que mora na Rua dos Jequitibás, disse que o fornecimento continua instável.
- A água vem e volta. Às vezes vem e certa hora enfraquece. Melhorou um pouco, mas não está uma maravilha, avalia.
A estação deve operar das 6h à meia-noite. A partir desse horário, a gravidade deve se encarregar de levar a água às torneiras dos moradores.